RELATOS

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 Queremos enfatizar que o intuito é incentivar outras mulheres a não esconder os casos de abusos e denunciar. Sabemos que não é fácil, mas estamos aqui de braços abertos contra todos os tipos de violência. Vamos nos unir !

Mãe, eu sou bissexual!

Eu me lembro aos meus 12 anos, quando me assumi bissexual para meus amigos, eles me aceitaram muito bem. Cheguei a contar para alguns familiares, mas na época ninguém acreditou que eu realmente sentia atração por mulheres. Até meus 15/16 anos, quando minha mãe me pegou beijando uma menina, declarou um eterno nojo sobre mim, minha família por ser conhecida quis abafar o caso o máximo que pode, pois caso vazasse ficaria "feio para o nome da família" como disseram os membros da minha família, quiseram até mesmo me internar. Aos meus 17 comecei a namorar um homem trans, antes de descobrirem que ele é um homem trans os membros da minha família o amavam, mas quando descobriram fizeram da minha vida um inferno, tentaram me manter presa em casa, não aceitavam comer na mesma mesa que eu, o abuso psicológico e físico foi grande. Até o dia que juntei minhas coisas e sai de casa, sim, aos 17 anos. Então agora (que eu tenho 18) minha família consegue me amar e aceitar.  


Não, é NÃO!

 Tudo aconteceu aos meus 14 quase 15 anos. Eu estava em uma escola nova, minha vida tinha mudado completamente. Eu namorava um cara mais velho, eu tinha 14 e ele 18, na frente de todos ele era um cavaleiro e sim, ele me tratava bem na maior parte do tempo. Até que um dia ficamos na minha casa, sozinhos, ele me beijou, tudo bem, coisa de namorado. Logo ele estava mais violento, tentou tirar a minha blusa, eu dizia não, mas ele nem me ouviu, me segurou e colocou sua genital em mim, na minha boca, nos meus seios. Eu pedia para ele parar, mas ele não me ouvia. No final, eu me culpava. Demorei meses pra assumir pra mim mesma que tinha sido abusada, não contei a ninguém, eu não sentia que tinha ninguém. Demorei anos pra contar a alguém e finalmente me libertar daquilo, até hoje ainda ouço "ele era um bom garoto, pq você terminou?" Mas realmente, ninguém sabe o que acontece entre quatro paredes.

Em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher?!

Como todo inicio de relacionamento, eu e meu namorado nos dávamos muito bem, ate q comecei a notar q o "amor" por parte dele era muito grande e em menos de um mês ele já dizia q me amava e q eu era a mulher da sua vida.

Pouco tempo depois eu engravidei, e ele como sempre dizia q me amava e que teríamos uma família linda, eu no topo da emoção da gravidez não conseguia enxergar pequenos gestos de abusos no meu relacionamento, apenas q ele realmente me amava e q teríamos uma família perfeita, eu estava totalmente voltada para meu bebê, e totalmente ansiosa para o seu nascimento. Apos o nascimento da nossa filha eu tive depressão pós parto o q me deixou ainda mais vulnerável, quem é mãe sabe o quanto é difícil os primeiros meses, a gente mal tem tempo pra tomar um banho e pentear o cabelo, dessa forma perdi muito minha auto estima, e ao invés de ser amparada pelo meu companheiro, eu só ouvia críticas, dizia q meu cabelo estava feio, eu estava gorda e não me arrumava mais. Porém em nenhum momento ELE se dispôs a ficar com o bebê para q eu pudesse ter esse tempo de me arrumar ou ate mesmo pagar para q eu pudesse ir a um salão ou comprar roupas novas. Aliás, foi só a minha rotina que mudou porque ELE nunca deixou de fazer nada que gostava. Quando minha filha completou seis meses de vida resolvemos morar juntos e eu achando q assim as coisas melhorariam já q ele sempre dizia q gostava de ajudar nos afazeres domésticos alias sempre me jogava na cara q ele era o homem perfeito, porque cozinhava, lavava roupa, limpava a casa e ainda era romântico. ( era realmente muito romântico aos olhos dos outros porque adorava fingir amor eterno principalmente nas redes sociais, fazia lindas declarações de amor), porém a realidade era bem diferente, seu comportamento mudava toda vez q ele ingeria bebida alcoólica e em menos de 1 mês morando juntos deu pra perceber q tinha algo muito errado ali, durante a gravidez eu não bebia obviamente e também não saia muito de casa mas não via problemas em ELE sair com os seus amigos, então não notava tanto essa mudança de comportamento. Mas morando junto não da pra não notar né. Enquanto eu me desdobrava com afazeres domésticos, trabalhar fora e ainda cuidar da bebê, ELE descansava em casa o dia todo pois trabalhava a noite e se dizia muito cansado ainda dizia q tinha q tomar uma cervejinha para desestressar. Muitas vezes eu tomava banho com minha filha dentro do banheiro porque ela chorava q queria ficar comigo já q eu ficava fora o dia todo trabalhando e ele também não fazia questão nenhuma em agradá-la ou acalmá-la pelo menos para q eu pudesse tomar um banho mais tranquila). Com essa rotina pesada e estressada eu sempre questionava seu comportamento e ele dizia q eu era grossa e gostava de arrumar confusão e q nada q ele fazia eu reconhecia (deve ser porque não fazia nada mesmo). As brigas começaram a ser frequentes e cada vez mais ofensivas. Em um mês eu resolvi me separar e morar sozinha com minha filha. Ate então tudo bem, porem não perdemos contato e voltamos a nos encontrar e ele com as promessas de q agora seria diferente, afinal era o pai da minha filha e queria constituir uma família. ELE conseguia me convencer de q voltar pra ele seria o melhor a fazer eu resisti por um tempo, mas estava muito difícil pra mim ficar sozinha com minha filha (ruim com ELE, pior sem ELE) depois de seis meses separados ele começou a namorar e ai foi q eu resolvi voltar como estava com minha auto-estima no pé e filha pequena, quem mais poderia ficar comigo e me amar como ELE me amava. Falei com ele e ele se prontificou de imediato a voltar pra casa e terminar o seu namoro q ele dizia manter só pra tentar me esquecer e que teríamos a tão sonhada família perfeita e foi mesmo por 15 dias. Ganhei jantar especial, afazeres domésticos feitos em conjunto por mim e por ELE enfim um sonho, ELE muito carinhoso me elogiava e tudo mais. Mas logo depois começou tudo de novo e dessa vez pior. Dessa vez ele havia saído do emprego e tinha muito tempo livre, assim ele bebia todo dia, eu ficava com medo de deixar minha filha com ele e eu a deixava com a minha mãe ate eu voltar do trabalho. Mas quando eu chegava em casa ELE estava bêbado e a casa toda bagunçada. Ai começavam as brigas, mas eu tentava evitar porque minha filha estava em casa e ele se aproveitava disso ai me xingava de vagabunda, piranha, vadia e tudo mais na tentativa de me irritar mas eu só pensava na minha filha e então eu entrava no quarto e chorava era só o q eu fazia.

Teve um dia q ele bebeu e por ciúmes quebrou uma TV q eu tinha ganhado de um amigo q me deu justamente porque quando ele saiu de casa da primeira vez ele levou a TV e esse amigo me doou para me ajudar. Ele estava muito ciumento por fim eu não podia nem falar com as minhas amigas ou ir na casa da minha mãe q ele achava q eu estava falando mal dele. Nessa fase eu já estava completamente perdida porque como eu quiz voltar com ele então eu não queria q ninguém soubesse o q eu estava passando e sempre mentia, falava q estava tudo bem q ele tinha mudado. Ate porque sempre q passava a bebedeira ele se desculpava e dizia q me amava e q nunca mais isso ia se repetir.

No dia 1° de julho de 2017 nos fomos almoçar fora e ele começou a beber desde cedo, íamos receber visita no jantar mas chegamos em casa faltando pouco mais de uma hora para os convidados chegarem eu então deixei minha filha com minha mãe para adiantar o jantar q ele queria fazer sozinho porque dizia q não gostava da minha comida... Então cheguei em casa e entrei no banho, tranquei a porta como sempre e ELE começou a bater na porta dizendo q queria entrar e eu me recusei a abrir porque estávamos atrasados com os preparativos do jantar e disse a ELE q esperasse eu sair do banho para q ele entrasse. Para minha surpresa quando sai do banheiro ele disse q queria ter relações comigo por isso queria entrar no banheiro mas eu me recusei e disse q eu não queria mas quando entrei no quarto para me trocar antes mesmo q eu pudesse fechar a porta ELE chutou a porta q bateu no meu braço e veio pra cima de mim eu estava de toalha e queria me trocar mas ai ele começou a me dar murros nos braços e eu consegui empurrá-lo e questionei "o q você ta fazendo?"

Ele foi ate a cozinha onde tinha deixado o copo de cerveja para beber mais, foi ai q eu me troquei correndo peguei a chave do portão e meu celular e fui em direção ao portão. Quando ele viu, veio correndo na minha direção e me chutou eu cai e ele pegou meu celular e a chave e disse q eu não ia a lugar algum, eu só queria pegar minha filha e sair dali porque como ele estava bebendo muito eu sabia q as coisas iam piorar. Ele foi pra dentro de casa e ligou para cancelar o jantar porque não tinha condição alguma de receber alguém em casa, porem a chave e meu celular estavam no bolso dele, eu tentei pegar, mas logo q coloquei a mão no bolso dele ele me chutou de novo e não parava de chutar e dar murros nos meus braços eu chorava e tentava segurar o braço dele, foi ai q ele cuspiu na minha cara e me chamou de vagabunda, gorda e nojenta. Como eu não reagia, ele parou de bater e eu consegui pegar a chave, fui conversando com ele tentando acalmá-lo para q eu conseguisse fugir, disse a ele q só ia ate a casa da minha mãe pra pegar nossa filha e q voltaria e nos dormiríamos juntos... Ele ficou com meu celular, disse q era por garantia e q não era pra eu dizer nada pra ninguém e graças a deus eu consegui sair. Fui pra casa da minha mãe e dormi lá... No dia seguinte eu voltei pra casa de manha ele havia bebido uma caixa de cerveja sozinho q nós havíamos comprado para as visitas, ainda tinha arrumado a casa, escrito no espelho do banheiro "te amo" e ainda queria q fosse-mos juntos a missa como uma família normal. ELE chorou, pediu perdão e disse q não iria acontecer mais.

Eu acreditei e ficamos juntos de novo. Nesse dia eu rezei muito e pedi pra deus me mostrar algo q me fizesse enxergar quem ELE era. No final de semana seguinte mais bebidas e mais brigas só q dessa vez ele saiu de casa na sexta à noite e não voltou, no sábado liguei e ELE não me atendia. Segunda feira ELE voltou pra casa e disse q saiu para q não brigasse-mos mais e q dormiu na casa de um amigo. Só q no outro final de semana foi à mesma coisa ele saiu na sexta, porem dessa vez eu pedi a minha mãe q ficasse com minha filha e fui dar uma volta com uma amiga e foi então q Deus me mostrou o sinal q eu precisava, para ver o verdadeiro homem com quem eu estava. Eu o vi me traindo. Só ai eu comecei a enxergar de verdade. Vi q não tinha amor nenhum. E q minha auto-estima e autoconfiança estavam tão afetadas q só assim eu consegui enxergar.

Dai foi mais uns dias para eu tomar coragem e denunciá-lo.

Só agora vejo o quanto eu me anulei esse tempo todo, foram menos de dois anos de relacionamento e o suficiente para tamanhos abusos.

Hoje vivo em paz com minha filha e consigo levar uma vida normal assim q ELE soube da denuncia ficou com medo e se afastou eu já me precavi de todas as formas, policial, judicial, psicológica e assistencial desde esse dia nunca mais nos falamos ELE tentou, mas eu dessa vez fui firme à minha decisão.


Não sou a mesma.

Tive dois relacionamentos abusivos. O primeiro entre idas e vindas durou pouco mais de um ano. Quando o conheci ele me passou a impressão de ser um cara popular, do bem e cercado de amigos gente boa. Mas a máscara não demorou a cair. Descobri que ele usava e abusava de drogas pesadas e que era alcoólatra. Tentei terminar, mas ele insistia em não me deixar em paz o que acarretou em diversas discussões algumas até públicas onde os tais amigos o ajudavam a denegrir minha imagem. Ele me humilhava, física e verbalmente e um dia eu cansei. Fui à polícia em pleno fia dos pais e fiz meu primeiro boletim de ocorrência contra ele. O que o deixou furioso e nesse dia ele me confrontou e me agrediu fisicamente. Nunca tinha apanhado nem mesmo de meus pais e fiquei em choque. Ele fez isso no portão da minha casa com meus vizinhos olhando tudo e não fazendo nada para me ajudar. Foi numa tarde de segunda feira a rua cheia, pois eram 5 da tarde horário em que metade da minha vizinhança está chegando em casa. Ninguém se quer ofereceu a mao pra me levantar do chão. Fraturei o pulso e a clavícula e fiquei toda esfolada e cheia de hematomas. Eu fui sozinha ate a policia, pois fiquei com vergonha de envolver meus familiares nisso. Levantei e fui andando ate a delegacia. Sangrando e com dor em plena luz do dia e aguentando olhares de pessoas que não prestaram sequer para me oferecer uma carona ou me perguntar o porquê do meu estado. O denunciei. Ele não foi preso, pois fugiu da cidade aparecendo uma semana depois com um dos melhores advogados da cidade a tira colo. Tentei conseguir a tal medida protetiva em vão. E luto ate hoje para conseguir me livrar dele, pois vira e mexe esse desgraçado reaparece pra me assombrar. Meu segundo agressor é meu ex marido. Vivemos 5 anos felizes e 5 anos sobre o regime "militar" da família dele que gostava de controlar cada passo que dávamos. Pedi a ele para escolher a mim ou a família dele e ele optou pela família. Nosso divorcio foi amigável e cada um seguiu sua vida. Voltamos a nos ver em 2016 e se arrependimento matasse não teria reatado. No 1 mês ele era o cara de antes, mas nos 6 meses seguintes ele se mostrou um cara abusivo, controlador, bipolar, ciumento, que mudava de humor conforme usava e abusava de bebidas alcoólicas e remédios controlados. O primeiro sinal disso e é o sinal que eu me arrependo de ter ignorado foi no dia em que fiquei sem internet tanto no celular quando no notebook, e não pude responder as 135 mensagens dele no whatsapp, ele se encontrou com a minha mãe na padaria local do meu bairro e perguntou a ela onde eu estava ela respondeu que eu estava em casa. Ele simplesmente surtou, comprou um chip de celular da mesma operadora dele e exigiu que eu o colocasse eu sem entender nada devido à pressão dele coloquei o chip. Pra meu espanto tinham 135 mensagens dele algumas em áudio e num tom desesperador. Logo apos isso eu fiquei doente e ele se negou a permitir que eu fosse atrás de ajuda medica. Ele comprou medicamentos, chás e etc. Eu fiquei uma semana de cama e me sentindo dopada. Quando finalmente melhorei eu não lembrava de muita coisa do que havia acontecido. Eu fui confrontar ele e aproveitar para dizer que nosso relacionamento havia acabado. Ele furioso se mostrou um monstro. Me pegou nos ombros como se eu fosse um saco de batatas, me levou para dentro de casa e me começou a seção de tortura, me bateu ate quebrar duas costelas minhas, me deixou cheia de hematomas, me estuprou, me violentou psicologicamente e tentou me matar estrangulada. Quando ele ouviu o barulho do portão da minha casa se abrindo ele se assustou e tentou fugir, minha cachorra uma maltes o mordeu no tornozelo e ele caiu, nisso me recobrei e gritei para que minha mãe chamasse a polícia. Nisso ele fugiu. Dois policiais vieram me levaram a UPA, o caminho todo me culpavam pelo ocorrido, pois eu já tinha um b.o pelo mesmo tipo de crime contra o meu outro ex. Me julgaram na UPA a atendente noturna, pois isso aconteceu numa noite fria do inverno no dia 5 de julho eu estava de pijama e chinelo e sentindo frio, a atendente ainda me falou que se eu fosse mais esperta não passava por aquilo. Durante o exame medico o próprio médico me olhava com cara de desprezo. Fomos à delegacia, fiz o boletim de ocorrência e eles me trouxeram pra casa, nisso o meu ex sabe se la o porque resolveu subir a rua e a minha mãe alertou o policial, ele foi preso em flagrante. Fomos nos dois levados a delegacia pra fazer outro boletim pra formalizar a prisão dele. Na delegacia eu com muita dor comecei a chorar e a delegada de plantão uma MULHER chegou ate mim e falou a frase que mais me marcou e me fez sentir como um lixo "é sempre assim, apanha, o cara vai preso e a vagabunda depois chora, amanha ta atrás de advogado pra tirar o pilantra do presídio pra apanhar de novo. Eu falo elas gostam de apanhar." Isso acabou comigo, me senti suja, me senti culpada, me senti desprotegida, sem esperança e com nojo de mim mesma. Formalizei a denúncia, ele foi preso e eu fui pro hospital, pois estava com suspeita de ter perfurado um pulmão, mas graças a Deus foi só uma suspeita que não se constatou. Voltei pra casa, obtive a medida protetiva que de nada adiantou, ele pagou mil reais e foi solto enquanto eu estava saindo da Santa casa ele saia livre. O oficial veio me trazer a medida e me disse que ele havia assinado o alvará de soltura dele. Eu então perguntei a ele se era a ele que minha mãe deveria recorrer apos eu ser assassinada, pois era o que iria acontecer. Ele riu entrou no carro e foi embora. Hoje tenho transtornos de ansiedade, faço aulas de defesa pessoal, não saiu sozinha nem para ir ao portão de casa, eu carrego comigo uma faca e um teaser. Meu agressor... Ele mora na mesma rua, calçada e bairro que moro. Mais precisamente quatro casas abaixo da minha.

Minha vida aos poucos vai seguindo, não sou e nunca serei mais a mesma. Mas disso tirei a lição de que tenho que ser forte e lutar pra viver. Eu não tenho medo dele eu assim como meu ex namorado eu o odeio. Se ambos morrerem não faram falta no mundo. Não desejo a ninguém que passe pelo que passei. Eu conto e mostro minhas cicatrizes e a minha medida protetiva pra qualquer um, pois não sou eu que tenho que ter vergonha. Eu carrego comigo hoje uma sede de vingança e de uma gana de lutar para defender qualquer mulher de monstros como esses dois.

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